O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro evitou tecer críticas ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mas afirmou que erraria as questões do Enem 2023 que trataram do agronegócio brasileiro.
O exame virou alvo da bancada ruralista no Congresso por questões consideradas ideológicas e com críticas ao setor.
Foram questionadas três questões que exploram: fatores negativos do agronegócio no Cerrado, mencionando, por exemplo, a “superexploração dos trabalhadores” e as “chuvas de veneno”; nova corrida espacial financiada por bilionários, discutindo as perspectivas que ela aponta; e o avanço da cultura da soja e o desmatamento na Amazônia.
“O que eu posso dizer com relação a isso, e nada mais que isso, é que se eu estivesse fazendo a prova, eu iria errar umas duas ou três questões porque eu vivo e sei a qualidade de vida, eu sei o desenvolvimento que o agro é para essas regiões. Se eu tivesse respondido a prova, eu teria errado a resposta que eles consideraram certa”, afirmou Fávaro.
O ministro, porém, defendeu o governo afirmando que são “professores renomados” que elaboram as questões.
Na segunda (6), a FPA (Frente Parlamentar de Agropecuária) pediu as anulações de três questões.
Após a polêmica, o presidente do Inep, Manuel Palácios, argumentou que as questões do Enem não exigem que o aluno concorde com os textos de apoio, só que os compreenda.
As informações são do G1