sexta-feira, 17 de maio de 2024
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CIRURGIAS COMPROMETIDAS

Empresa diz que prefeitura deve R$ 4 milhões e ameaça suspender serviços

Além das cirurgias, a falta de material esterilizado também compromete o atendimento nas Policlínicas

A empresa Grifot comunicou a Prefeitura de Cuiabá, os órgãos de controle e o Poder Judiciário, que deverá suspender os serviços prestados de lavanderia e esterilização, nas unidades de saúde da Capital e nos hospitais comandados pelo município.

O motivo é uma dívida acumulada nos últimos 7 meses, no valor de R$ 4,3 milhões.

A empresa deu prazo de 48 horas para que o município dê garantias de que irá efetuar o pagamento.

Caso contrário, as cirurgias eletivas que deveriam ser realizadas no antigo Pronto Socorro, no Hospital Municipal e no Hospital São Benedito deverão ser suspensas.

Além das cirurgias, a falta de material esterilizado também compromete o atendimento nas Policlínicas.

“Não nos resta outra atitude senão o comunicado da paralisação parcial de lavagem, higienização e esterilização do enxoval, bem como do fornecimento de toda rouparia do hosptial e de entrega dos pacotes cirúrgicos esterilizados”, disse a empresa no comunicação feito aos órgãos de controle e à prefeitura.

Segundo a empresa, foram feitas tentativas para que a Prefeitura de Cuiabá efetuasse o pagamento, contudo não obteve nenhuma resposta por parte da Secretaria Municipal de Saúde e da Empresa Cuiabana de Saúde.

“Esta empresa vem passando por desequilíbrio econômico-financeiro devido à falta de pagamento por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá/MT, devidos há mais de sete meses, quais sejam agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2022, além de janeiro e fevereiro de 2023 (…) ficando impossibilitada de manter o atendimetno na totalidade devido ao estoque reduzido de insumos químicos para a desinfecção, higienização e esterilização do enxoval hospitalar, sem contar, ainda, com a dificuldade de honrar com os compromissos trabalhistas assumidos com nossos funcionários, os quais, inclusive, comunicaram a intenção de paralisação por meio de comunicação verbal feita pelo Sindicato dos Empregados dos Serviços de Saúde de MT”, destacou a empresa na nota.

Para que a população que necessita do atendimento de emergência não seja prejudicada, a empresa irá manter “apenas os atendimentos para cirurgias de emergência e urgência, com redução do quantitativo de hotelaria hospitalar fornecida diariamente, objetivando priorizar o atendimento aos setores de urgência e emergência e demais áreas críticas, a fim de perdurar o consumo dos insumos ainda disponíveis”.

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