O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo voltou a admitir preocupação com as festividades em alusão ao Réveillon, especialmente em um momento de surto de síndrome gripal.
Nas últimas semanas, os atendimentos a casos dessa natureza cresceram substancialmente em todo Estado, principalmente na Capital.
Em algumas cidades, além das festas em locais fechados, gestores optaram por manter as comemorações públicas. É o caso, por exemplo, de Chapada dos Guimarães que tem uma programação com dois dias de evento.
“A gente vê uma certa incoerência. Estamos praticamente com uma nova epidemia acontecendo e os eventos sendo realizados como se estivéssemos no paraíso”, disse o secretário.
“O Ano Novo vai existir, assim como o Carnaval. O que estamos sugerindo é a contenção, prudência, sugerindo que não haja grandes eventos, grandes festas com aglomeração de pessoas. Já está comprovado que não existe controle sanitário nenhum. Basta ver aqui pertinho de Cuiabá o que acontece aos finais de semana. O pessoal, praticamente, sem nenhuma proteção e aí o vírus vai se dissipando, aumentando e trazendo mais angústia a toda população”, emendou.
As declarações foram dadas à imprensa, após um evento realizado nesta manhã no Palácio Paiaguás.
Na situação, o secretário também foi questionado se existe algum plano por parte do Executivo para tentar minimizar os impactos causados pelo “surto de gripe”.
Em Cuiabá, por exemplo, há registros de superlotação em diversas unidades de saúde.
“Essa é uma obrigação de atenção básica de saúde. O Estado não tem, neste momento, o que fazer. Cabe a cada município, à luz da sua situação, adotar as medidas necessárias”, concluiu.