quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
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Casa Civil diz que denúncia de uso político da Deccor é precaução de Emanuel contra investigações futuras

“O prefeito Emanuel tem mania de perseguição", disse Mauro Carvalho

O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, afirmou que o requerimento protocolado junto à Corregedoria-geral da Polícia Civil pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, apontando suposto uso político da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) é uma estratégia do chefe do Executivo municipal.

Em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, na sexta-feira (25), o secretário disse que os apontamentos do prefeito dando conta de que estaria sendo perseguido pela Deccor a mando do Estado são uma forma de o gestor se “precaver” de futuras operações que possam ser deflagradas contra o Executivo municipal.

Conforme noticiado pela reportagem, o prefeito protocolou nesta semana o requerimento no qual denuncia que a criação da Deccor “esvaziou” as funções da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz).

Além disso, Emanuel afirmou que o delegado-geral Eduardo Botelho foi indiretamente indicado pelo governador ao cargo como forma de Mauro Mendes (DEM) atingir politicamente a prefeitura.

Após a apresentação da denúncia à Corregedoria-geral, no início da última semana, o caso repercutiu rapidamente e o governador Mauro Mendes comentou sobre o episódio. O democrata questionou se, além da Deccor, o Ministério Público e a Justiça também estariam sendo parciais, uma vez que todas as operações tiveram participação destas instituições.

Ao ser questionado sobre a denúncia do prefeito, o secretário reiterou a fala do governador de disparou que Emanuel fez as declarações como um “remédio” para possíveis operações futuras.

“O prefeito Emanuel tem mania de perseguição. A gente tem que entender que quem teve 5 secretários afastados foi a prefeitura de Cuiabá. Ele quer dizer então que a perseguição é da Deccor, do Ministério Público, do Judiciário e que todos estão o perseguindo. Isso é uma vacina que ele coloca na imprensa para se precaver de futuras operações que possam ocorrer contra Cuiabá”, disse o secretário.

“O prefeito Emanuel Pinheiro, na minha opinião, ele não consegue fazer gestão, porque ele passa o dia inteiro apagando incêndios com coisas que acontecem dentro da sua gestão. A verdade é essa, não tem como administrar com 5 secretários afastados, 5 denúncias. Esse discurso de falar que está sendo perseguido é da velha política. Você cria uma vacina para que, no futuro, você possa dizer que está sendo perseguido”, finalizou.

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