O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Antonio Joaquim classificou como “vexame de gestão” o episódio envolvendo a descoberta de remédios vencidos no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos da Capital.
O caso ocorreu na última semana, durante uma fiscalização realizada por vereadores de oposição.
“É uma situação grave, extremamente grave deixar medicamentos vencerem. Do ponto de vista de gestão, é um vexame deixar isso ocorrer”, disse o conselheiro, em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.
“Não vou dizer que é má-fé, nem estou afirmando nada neste sentido. Mas é uma questão de má gestão permiti… Talvez a secretária não soubesse, o prefeito muito menos. Mas é uma falta de gestão permitir que um episódio desse ocorra”, emendou.
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Ele afirmou também que, há algum tempo, o TCE estuda um sistema de acompanhamento de compras mais rigoroso e que, assim que entrar em pratica, poderá inibir casos desta natureza.
“Não adianta você fiscalizar o que já ocorreu. Seria o mesmo que fazer a autópsia de um cadáver. Precisamos avançar na fiscalização do acompanhamento do dia-a-dia. Estamos finalizando um projeto para que toda aquisição de compras no Estado tenha notas e registros específico de prazos de vencimento”, detalhou.
“É um problema que existe em todo Estado, praticamente todas as prefeituras. Não vou dizer que são deliberados e de má-fé, mas eles ocorrem. O acompanhamento sistemático disso resolverá”, concluiu.