quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
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Com chegada da 2ª onda, pandemia deve estar longe de ser superada em MT

A chegada da segunda onda da Covid-19 no país gerou reflexos negativos nos números da doença em Mato Grosso. Ao jornal da CBN Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (01), o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse que não há perspectivas positivas de superação da pandemia em um curto período de tempo.

O gestor relembrou que Mato Grosso passou por um período de estabilização nos números da doença, com resposta positiva à pandemia, em outubro do último ano. Contudo, aumento nos contágios e mortes pelo país também surtiu efeitos no estado, sobretudo pela proximidade de áreas das quais a Saúde já apresentou colapso, como é o caso do estado do Amazonas.

“A gente estava, até de certa forma, acomodados em outubro, quando tivemos uma queda substancial, mas a gente notou que estamos chegando em situação até mais difícil do que já estivemos. Vários estados já estão colapsados com isso. Então, não vejo a curtíssimo prazo e nem consigo entender porque algo que está acontecendo no Amazonas, já passou por Rondônia, está chegando no Pará, não chegaria aqui e não vai chegar nos outros estados”, declarou Figueiredo.

O gestor citou que variantes do vírus podem ser até mais letais por conta da alta capacidade de espalhamento e alertou para a necessidade de um maior controle do trânsito de pessoas de outros estados. Para o secretário, neste momento de alta dos casos, é preciso que sejam adotadas medidas mais rígidas de circulação interestadual.

Por fim, Figueiredo defendeu que o Ministério da Saúde deveria adotar como prioridade em suas ações a criação de hospitais de campanha no Amazonas – estado em que há registro de diversos casos de morte de pacientes por falta de leitos, situação que foi agravada também pela ausência de oxigenação para os infectados.

“Nossa opinião, dos secretários de Estado, em que pese o SUS ser um Sistema Único da Saúde deveria o Ministério da Saúde via Ministério da Defesa montar hospitais de campanha em velocidade rápida nos estados do Amazonas e Rondônia para que a gente não tivesse que transferir tantas pessoas. Porque tem pessoas sendo transferidas e tem pessoas fugindo de lá e indo para outros centros. Estas pessoas, muito provavelmente, vão levar essas novas cepas e infectar o país todo”, finalizou o secretário.

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