domingo, 13 de outubro de 2024
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Em fala contra o aborto, Cattani compara gravidez de mulheres com a de vacas

Deputado faz da Frente Parlamentar de Combate ao Aborto – Pró Vida na Assembleia Legislativa de Mato Grosso

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) comparou a gravidez de mulheres com a gestação de vacas durante reunião da Frente Parlamentar de Combate ao Aborto – Pró Vida na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, nesta quarta-feira (17).

A comissão foi instalada na segunda-feira (15) e tem como objetivo convencer mulheres a manter gestações indesejadas ou não planejadas.

“Quando a minha vaca entra no cio, está no período fértil e o touro “cobre” a minha vaca, é assim que a gente fala na roça, então ela está prenha. Isso é natural. Agora eu pergunto para qualquer pessoa: O que tem na barriga da minha vaca? Se você pedir para essas feministas ou essas pessoas que defendem o assassinato de bebês no ventre da sua mãe, eles vão dizer que lá tem um feto, não é um bezerro”, disse

“Assim como eles falam da mulher, que dentro da barriga da mulher, até a 6ª semana, é um tipo de coisa, depois um amontoado de célula e assim por diante, que não é uma criança. Eles usam a palavra feto para desmerecer a criança que está ali”, acrescentou.

Além de Cattani, também fazem parte da frente parlamentar os deputados Cláudio Ferreira (PTB), que é o coordenador-geral, Beto Dois a Um (PSB), Dilmar Dal Bosco (União), Elizeu Nascimento (PL), Faissal (Cidadania), Gilberto Cattani (PL) e Júlio Campos (União).

De acordo com Cláudio Ferreira, a ideia é estimular a criação de políticas públicas para amparar mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade.

“Vamos construir e fortalecer uma rede de apoio a essa mulher, a essas famílias, oportunizando a chance desses bebês nascerem e poderem viver plenamente. Esse é o início de um importante trabalho de proteção da vida daqueles que não podem sequer se defender e têm sido atacados com a propagação da política abortista”, disse.

No Brasil, o aborto é autorizado em apenas três casos: Quando há risco de vida para a gestante; quando a gravidez é resultado de um estupro; e quando o feto é anencéfalo, ou seja, não possui cérebro.

Veja o vídeo a partir de 14 minutos: 

 

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