quinta-feira, 28 de março de 2024
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PECULATO

Servidores usam veículo da prefeitura em obra particular e acabam presos

Polícia Civil foi comunicada sobre a situação pelo Ministério Público

Dois funcionários da prefeitura de Jangada foram presos pela Polícia Civil, na terça-feira (16), após serem flagrados utilizando um veículo de uso exclusivo do Município em um espaço de evento particular.

Outro servidor efetivo da prefeitura também foi conduzido e ouvido na Delegacia de Rosário Oeste, mas foi liberado após depoimento por estar fora de situação de flagrante.

De acordo com o delegado Antenor Pimentel Marcondes, a Polícia Civil foi comunicada sobre a situação pelo Ministério Público.

No local indicado, os policiais flagraram veículos estacionados e pessoas trabalhando.

Ao chegar ao portão principal da propriedade, os investigadores se depararam com um veículo Fiat Strada, com identificação de um programa do governo estadual.

No veículo, estavam duas pessoas que se apresentaram como secretários da prefeitura de Jangada.

Durante entrevista com outras pessoas na propriedade, os policiais civis identificaram um eletricista, que estava prestando serviços no local privado em horário de trabalho. Ele é servidor público efetivo da prefeitura de Jangada.

O homem disse que os reparos no espaço estavam sendo feitos por ordem de um dos secretários da prefeitura.

O servidor e os outros dois funcionários, que estavam no Fiat Strada, foram conduzidos à Delegacia de Rosário Oeste.

Prisões

Os dois servidores, de 36 e 50 anos, presos em flagrante, mas negaram a presença no centro de eventos e alegaram desconhecimento dos fatos.

Eles foram acompanhados até a delegacia por um advogado, procurador jurídico da prefeitura, que estava fora do horário de expediente.

Os investigadores fizeram imagens, mostrando a presença de um maquinário efetuando serviços no centro de eventos, e coletaram informações que contrariam a versão apresentada pelos dois servidores presos.

“Todo o conjunto de imagens e informações coletadas pelos policiais civis mostram o momento exato em que os secretários deixavam o centro de eventos particular. O local é privado e tanto os fatos quanto os depoimentos demonstram claramente que o evento teria cunho eminentemente político e não institucional”, explicou o delegado Antenor Pimentel.

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