quinta-feira, 16 de maio de 2024
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Contra VLT, presidente da Fiemt critica plebiscito: “palpite sem respaldo técnico”

O presidente da Federação Mato-grossense das Indústrias (Fiemt), Gustavo de Oliveira, disse, em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, nesta segunda-feira (15), que audiências públicas ou plebiscitos que discutam a troca de modal da Baixada Cuiabana sem que haja esclarecimento sobre dados técnicos não passam de palpites e “conversa para boi dormir”.

Para o presidente, muitos diálogos em torno da troca do VLT em detrimento do BRT têm sido construídos sem observar os números reais sobre os modais. Desta forma, segundo ele, a discussão fica apenas no âmbito político.

Conforme divulgado pelo portal, o debate em torno do modal a ser implantado na Baixada Cuiabana foi reacendido no fim de 2020, quando o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a suspensão em definitivo do VLT em prol do BRT. Em resposta, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que o chefe do Executivo municipal tomou uma decisão unilateral.

Com a repercussão do anúncio do governador, a discussão ganhou fôlego e foi elevada à esfera jurídica. Há algumas semanas, foi apontada a necessidade de abrir o diálogo para a população por meio de um plebiscito.

“Fazer audiência pública como estão sugerindo para perguntar o que o cidadão acha que tem que mudar, me desculpem, mas mais uma vez é ‘conversa para boi dormir’. Temos que sentar e mostrar os números. Então, prefeito Emanuel Pinheiro, se ele tem um projeto viável, que para de pé, oferece conforto ao usuário com a passagem adequada precisa mostrar isso em audiência pública. Assim como o governador Mauro Mendes precisa começar a mostrar o plano de implantação do BRT”, disse Gustavo de Oliveira.

“Só assim o cidadão pode opinar. Caso contrário, vai ser de novo palpite e achismo. Eu nem estou tomando o lado de um e de outro. O que estou falando é que promover plebiscito como estão dizendo sem que a gente conheça tudo sobre os dois projetos é pedir palpite. E para palpite tem loteria e uma série de outras alternativas para o cidadão palpitar e ganhar alguma coisa sem base científica”, enfatizou o representante das indústrias em Mato Grosso.

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