terça-feira, 15 de julho de 2025
InícioDestaque PrincipalApós protesto, Abilio defende novo “raio-x” de moradores do Contorno Leste
ALVO DE BATALHA JUDICIAL

Após protesto, Abilio defende novo “raio-x” de moradores do Contorno Leste

O relatório da Secretaria de Estado de Assistência Social identificou 2.594 famílias na região, mas apenas 6% se enquadraria nos critérios para receber apoio social

Após o protesto de moradores do Contorno Leste realizado na manhã desta segunda-feira (30), em frente à Prefeitura de Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini (PL) defendeu a realização de um novo levantamento social para identificar o perfil real das famílias que ocupam a área — atualmente em litígio judicial.

A manifestação reuniu cerca de 500 pessoas na Praça Alencastro, contra uma possível desocupação do local, considerado uma ocupação irregular e sob risco de reintegração de posse.

Durante o ato, o prefeito foi até os manifestantes e propôs um “raio-x” mais detalhado da situação social dos moradores.

“Esse levantamento não foi feito pela Prefeitura. Foi feito pela Setasc, a Secretaria de Assistência Social do Estado, que identificou apenas 172 famílias em vulnerabilidade, e há a alegação de mais. Então é justo pedir uma nova análise. Mas isso precisa ser feito com acesso e informação, sem impedir os técnicos de entrarem no local”, afirmou.

O relatório da Secretaria de Estado de Assistência Social identificou 2.594 famílias na região, mas apontou que apenas uma pequena parcela — cerca de 6% — se enquadra nos critérios para receber apoio social.

O restante incluiria empresários, servidores públicos, pessoas com vínculo formal de trabalho e até indivíduos com mandados de prisão em aberto.

Para resolver o impasse, Abilio sugeriu três etapas: que o Ministério Público e a Justiça solicitem uma reavaliação ampla; que o Judiciário atue com mais cautela e prazos que permitam um estudo aprofundado; e, por fim, que uma eventual regularização fundiária só seja considerada caso se comprove que a maioria dos ocupantes está em situação de vulnerabilidade.

“Se for comprovado que mais de 70% das famílias realmente estão em situação de vulnerabilidade, aí sim faz sentido a regularização fundiária. Mas, se forem só 15%, não vale a pena gastar R$ 20 milhões. Nesse caso, seria melhor realocar as famílias. O que não dá é pra agir sem dados reais”, defendeu Abilio.

O prefeito também criticou a falta de transparência na comunicação com os moradores: “O que eu percebo é que quem tem informação não está repassando às famílias. Por isso, fiz questão de vir aqui e falar olho no olho. Se precisarem de outra reunião, estarei pronto. Mas o caminho correto é procurar o MP e o Judiciário para refazer o estudo. Se for justo, vamos buscar uma solução conjunta”.

Mais lidas nesta categoria
- Publicidade -

- Publicidade -

Powered by WP Bannerize

Siga-nos nas redes sociais

31FãsCurtida
18,052SeguidoresSeguir
3,191SeguidoresSeguir
597InscritosInscreva-se
Error