domingo, 14 de dezembro de 2025
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RAIO-X DA INTERVENÇÃO

Saúde da Capital não tem remédios para diabetes e hipertensão; Equipe tem “furo” de 31 médicos

Levantamento foi divulgado no primeiro Boletim Informativo do Gabinete de Intervenção

Um levantamento realizado pela equipe de intervenção na Saúde Pública de Cuiabá aponta que faltam medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de insumos, nas unidades de saúde do município.

“Nas Unidades Básicas de Saúde, Policlínicas, UPAs e Hospitais, foi identificada falta de medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, falta insumos para realização de curativos dos mais simples aos mais complexos”, diz trecho do boletim.

O documento, divulgado na manhã desta terça-feira (4), acrescenta: “falta equipo para administração de medicamentos endovenosos, não havendo sequer soro fisiológico para realização de cuidados básicos como lavagem oftalmológica, odontológica, curativa e infusões venosas para tratamento de urgências e na atenção primária”.

Além da falta de medicamentos, também foram realizados levantamentos nas unidades de saúde que revelam a ausência de profissionais médicos,

Na atenção básica, por exemplo, há falta de 31 médicos de saúde da família.

“Considerando que cada equipe de saúde da família é responsável pelo cuidado de, em média, 4,5 mil pessoas, pode-se afirmar que possuímos 139 mil cidadãos cuiabanos desassistidos”, cita o boletim.

Como já destacado pela CBN Cuiabá, também foi encontrado um rombo financeiro de R$ 350 milhões.

Intervenção

A intervenção do Estado de Mato Grosso na Saúde Pública de Cuiabá foi determinada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no dia 28 de dezembro, atendendo pedido do Ministério Público Estadual.

O governador Mauro Mendes assim que foi intimado da decisão nomeou como interventor o procurador do Estado Hugo Fellipe Lima, que assumiu a função no dia 29 de dezembro e já está comandando a saúde do município.

O período da intervenção é de 6 meses ou até que seja cumprido os quesitos previstos na representação proposta pelo Ministério Público.

Entre os pontos estão falta de cumprimento de decisões judiciais envolvendo falta de profissionais e medicamentos.

Todas as informações do Gabinete de Intervenção são encaminhadas para as autoridades competentes, como Ministério Público e Poder Judiciário, para que tomem ciência da situação em que se encontra a saúde pública da capital.

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