sábado, 27 de julho de 2024
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OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA

Ex-Cuiabá vira réu em operação que investiga manipulação de resultados de jogos

Igor Cariús é investigado pela temporada em que jogou pelo Dourado, em 2022

CAMILA RIBEIRO – DA REDAÇÃO

A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público de Goiás e tornou réu o ex-jogador do Cuiabá, Igor Cariús.

Ele foi um dos alvos da Operação Penalidade Máxima II, deflagrada em abril deste ano, e que apura a manipulação de resultados de jogos do futebol profissional.

A ação tem como alvo 14 partidas no futebol brasileiro – entre jogos na Série A do Brasileiro 2022 e estaduais deste ano.

Dentre as partidas investigadas, está o empate entre Cuiabá e Palmeiras, em 1 x 1, em novembro do ano passado e o jogo entre Ceará e Cuiabá, que também terminou com o mesmo placar. Em ambos, Cariús defendia a camisa do Dourado.

No dia 18 de abril deste ano, um mandado de busca e apreensão foi cumprido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPE-PE) na casa do lateral.
Na ocasião, foram apreendidos a carteira nacional de habilitação do atleta, além de celular e notebook.
Atualmente Cariús defende o Sport.

Além dele, outras 15 pessoas – entre apostadores, financiadores e jogadores – se tornaram réus na ação, por decisão do Tribunal de Justiça de Goiás.

O que diz o MPE sobre as partidas envolvendo o atleta: 
Ceará x Cuiabá, 16 de outubro de 2022 – Igor Carius (Cuiabá) – o jogador levou amarelo e o vermelho

“A vantagem consistiu na promessa de pagamento em montante total ainda não precisado, porém certo que R$ 5.000,00 (cinco mil reais) foram efetivamente entregues a Igor Aquino da Silva (Igor Carius) antes mesmo da realização do jogo, para que Igor, jogador do Cuiabá, fosse punido com cartão amarelo na partida, o que foi efetivamente providenciado pelo jogador”.

Palmeiras x Cuiabá, 6 de novembro de 2022 – Igor Carius (Cuiabá) – o jogador não levou o cartão amarelo

“Pagamento de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para que Igor Aquino da Silva (Igor Cárius), jogador do Cuiabá, fosse punido com cartão amarelo na partida”.

Outro Lado 

Em entrevista ao Globo Esporte, o advogado Ademar Rigueira, que faz a defesa do jogador disse que não há provas de que o recebimento dos R$ 5 mil estaria ligado ao conteúdo da denúncia do Ministério Público.
“O recebimento do valor poderia se tratar de algo relacionado a patrocínio ou utilização de material esportivo”, citou.
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