O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino comentou, na tarde desta quarta-feira (22), a chacina que terminou na morte de sete pessoas na cidade de Sinop (501 km de Cuiabá).
O crime ocorreu na terça-feira (21) e, dentre as vítimas, está uma menina de 12 anos.
“Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’ (como alega a extrema-direita)”, escreveu o ministro, em uma publicação no Twitter.
A declaração faz alusão ao fato de um dos criminosos – Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos – ostentar em suas redes sociais, diversas publicações em clubes de tiro.
Ele e o comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, 27 estão foragidos.
Clubes de tiros
Uma reportagem do Metrópoles publicada nesta quarta apontou que durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mais de 1,6 mil novas empresas voltadas ao comércio de armas de fogo e munições começaram a funcionar no Brasil.
Apenas no último ano da gestão do ex-presidente, o Exército autorizou a abertura de 605 estabelecimentos do tipo.
Ainda conforme o Metrópoles, os dados foram obtidos por meio de pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI). As informações provêm do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), mantido pelo Exército Brasileiro.