domingo, 10 de novembro de 2024
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10ª ALTA CONSECUTIVA

Indústria de Mato Grosso cresce mais de 24% e fica em 1ª lugar no país

A alta foi puxada principalmente pela boa performance da indústria alimentícia

A indústria mato-grossense cresceu 24,5% no acumulado do ano (janeiro a outubro). Esta é a 10ª alta consecutiva segundo o relatório elaborado pelo Observatório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

Os dados tem como base informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado coloca o estado acima de todas as demais unidades da federação e da média nacional, que apresentou recuo de 0,8%.

Também na comparação do acumulado janeiro-outubro de 2022 com 2021 da produção de setores, destaque para fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico e biodiesel) com 35% de alta, produtos alimentícios com 29,7% e fabricação de bebidas com 15,6%.

A alta na variação acumulada anual reflete a recuperação industrial frente ao baixo volume de produção verificado no ano passado.

No entanto, a retração observada na comparação com o mês diretamente anterior pode também refletir a sensibilidade e dependência da produção industrial quanto disponibilidade de matéria-prima atrelada à produção dos ciclos da agropecuária.

Já na comparação de outubro de 2022 com outubro de 2021, Mato Grosso obteve o melhor resultado entre as demais unidades da federação destacando-se com 15,8%.

O presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, aponta que a alta foi puxada principalmente pela boa performance da indústria alimentícia (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), coque e também da indústria de biocombustíveis (álcool etílico), que são importantes setores da plataforma agroindustrial do estado.

“Mato Grosso segue na liderança nacional porque sua indústria é moderna, eficiente e altamente focada em setores que têm grande demanda num momento de descarbonização da nossa economia, de aumento da produção de alimentos no mundo inteiro, e principalmente, de valorização da chamada indústria verde, de baixo carbono tem ainda mais condições de apresentar ótimas performances nos próximos anos”, pontua.

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