THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
Uma suposta dívida no valor de R$ 210 mil que o coordenador da Policlínica do Pedra 90, Ederson Matos, tinha para receber de duas pessoas é investigada pela Polícia Civil como principal motivação do seu assassinato.
Ederson foi executado na noite de sábado (3), no supermercado Bom Preço. Ele era dono do estabelecimento.
A linha de investigação foi revelada em uma reportagem do Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.
Conforme a reportagem, além de coordenador da unidade de saúde e dono de mercado, Ederson também atuava como agiota, emprestando dinheiro a várias pessoas.
Ele estaria tendo problemas no recebimento de duas dívidas, uma no valor de R$ 80 mil e outra de $130 mil.
A suspeita é de que um dos donos dessas dívidas, ou os dois em conluio, encomendaram a execução de Ederson.
Nenhum suspeito foi preso até o momento.
O crime
Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o coordenador foi executado.
As imagens mostram que a vítima estava sentada no caixa e atendia uma cliente pouco antes de sua execução.
Ao lado também estava um homem que conversava com Ederson.
Assim que a cliente saiu, um homem chegou atirando contra a vítima várias vezes.
Aparentemente, todos os tiros atingiram a região da cabeça.
O homem que estava ao lado também acaba atingido no braço e corre para se proteger. Ele não corre risco.
Ederson tinha 37 anos e deixa esposa grávida e três filhos.
Veja o vídeo: