segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
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DOIS ANOS CONSECUTIVOS

Técnico cita “milagre” e compara permanência a título da Libertadores

António Oliveira atribuiu a conquista ao trabalho do vice-presidente, Cristiano Dresch

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O técnico António Oliveira classificou como “milagre” a permanência do Cuiabá na Série A por dois anos consecutivos e comparou o feito deste ano a um título da Libertadores.

A permanência na elite do futebol nacional ocorreu na última rodada do Brasileirão, neste domingo (13). O Dourado precisava de pelo menos um empate contra a Coritiba, na Arena Pantanal. No final, conseguiu a vitória por 2 a 1.

O treinador declarou que o Cuiabá não deveria estar na Série A e atribuiu a conquista ao trabalho do vice-presidente Cristiano Dresch.

“Cristiano Dresch sempre foi uma pessoa que me deu estabilidade, respaldo para desenvolver o meu trabalho, gera o clube de dentro para fora, não de fora para dentro”, disse

“E por isso que ele consegue um clube que, na minha opinião, não é para estar na Série A, mas consegue mantê-lo por dois anos consecutivos. Isso, para mim, é um milagre. Já estive em outros clubes, no Benfica, no Athlético Paranaense e não tem nada a ver.  É dificílimo o que o Cuiabá acabou de conquistar.  É uma Libertadores autêntica para esse clube”, acrescentou.

O treinador disse que apesar das dificuldades sempre acreditou na permanência do clube e criticou os pessimistas.

“Nós permanecemos com duas rodadas de antecedência. Só um louco que pensava que nós com nove gols de diferença teríamos problemas. Isso não existe no futebol. Ano passado, o Cuiabá se salvou na última rodada. Este ano foi a duas rodadas do fim, portanto, nós nem precisávamos deste resultado”, disse.

“No ano passado, quantas vitórias o Cuiabá fez? 10. Nesse ano, também 10.  Portanto, vamos perceber as circunstâncias deste caminho, que foi um caminho difícil, mas foi prazeroso pra mim”, afirmou.

Questionado sobre uma possível permanência no Cuiabá, António Oliveira disse que pretende descansar e matar a saudade da família. Porém, revelou ter vontade de continuar no Brasil.

“Agora eu vou pegar o avião, vou descansar e não quero ouvir falar de futebol nas próximas duas, ou três semana. Eu sempre disse, da mesma forma que eu vim aqui, é evidente que a minha família tem uma parte importante na minha decisão, apesar dela sempre aceitar porque consegue entender a minha paixão e felicidade de estar dentro deste meio. É aquilo que eu gosto, tenho objetivos claros na minha vida, quero ganhar títulos, isso é algo que eu tenho em minha cabeça”, declarou.

“Como eu disse, nesta altura tenho conversas agendadas com diversas pessoas para poder decidir aquilo que é o melhor para minha carreira e pro meu futuro, de acordo com o que são meus objetivos e minhas ambições. Mas vou ser honesto: quero pelo menos mais um ano continuar no Brasil”, pontuou.

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