sexta-feira, 29 de março de 2024
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AMOSTRAS CONCLUÍDAS

Exames confirmam dois casos positivos de varíola dos macacos em Cuiabá

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) confirmou os casos

A secretaria de Saúde de Cuiabá comunicou os dois casos suspeitos de Monkeypox (Varíola dos Macacos) que estavam sendo investigados na Capital tiveram o resultado positivo para a doença.

Os registros são de dois homens de 34 e 29 anos de idade.

Eles começaram a ser monitorados nos dias 26 e 27 de julho, respectivamente.

As amostras dos exames foram coletadas pela equipe de Vigilância e encaminhadas para o Laboratório Central do Estado, que por sua vez direcionou para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A unidade tem atuado como referência nacional para a análise do material.

Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães, os dois indivíduos devem permanecer em isolamento até o desaparecimento completo das lesões.

“O tempo de isolamento pode variar um pouco, porque tem que ser feito até o surgimento de uma nova pele nas lesões, depois que as crostas caírem”.

Em Mato Grosso, outros seis casos estão em investigação, sendo dois em Várzea Grande, três em Rondonópolis e um em Sorriso.

Sinais e Sintomas

Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, linfonodos (em humano) inchados (íngua), calafrios (arrepios), exaustão (cansaço) estão entre os sintomas da doença.

Dentre 1 a 3 dias (as vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea (lesão na pele), geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso suspeito, realizar o isolamento imediato do indivíduo.

O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

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