Mato Grosso tem acumulado de janeiro a abril deste ano 201.528 admissões, 174.261 desligamentos, totalizando um saldo positivo de 27.267 pessoas que entraram para o mercado formal de trabalho.
Quando comparado com mesmo período de 2021, o saldo apresentou um crescimento de 5,06%.
Os destaques são para o s setores de serviços (12.189 contratações),seguido por indústria (4.207), construção (3.714), comércio (3.579) e agropecuária (3.578).
Os dados foram revelados pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá).
A CDL realizou um levantamento sobre os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (6).
Vale observar que os setores de serviços e comércios continuam entre os principais geradores de vagas no Estado, já que representam 57,8% do saldo total.
Cuiabá
Em relação à capital mato-grossense, no acumulado de janeiro a abril, foram 39.281 admissões e 33.846 desligamentos.
O cenário resultou em um saldo positivo de 5.435 postos de trabalho.
Quando comparado com o resultado do saldo no mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 4,4%.
Os números são representados pelos setores de serviços (3.872), construção (803), comércio (458), indústria (303) e agropecuária (-1).
Somados os números de Comércio e serviços a representatividade fica em 79,7% do saldo total.
Falta qualificação
Mesmo com a geração de emprego em uma crescente em Mato Grosso e em Cuiabá, uma pesquisa realizada entre os dias 12 e 18 de abril, com 100 empresários do comércio da Capital, identificou que apenas 14% pretendiam realizar contratações ainda no primeiro semestre deste ano.
Conforme o levantamento, 52,5% relataram que estão com sérias dificuldades em encontrar mão-de-obra qualificada.
“Os números do Estado são positivos, assim como os da Capital, porém certamente poderiam ser melhores já que tem ficado cada vez mais difícil preencher as vagas de empregos abertas. Esse é um fato que tem atingido todos os setores da economia, inclusive trata-se de uma dificuldade global”, afirmou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja.
“É preciso entender melhor o comportamento das pessoas e do momento econômico vivenciado para gerar possíveis ações que possam equacionar esse ponto crítico considerado extremamente importante para o fortalecimento da economia”, concluiu.
