sábado, 27 de julho de 2024
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“Entre a morte de um assaltante e de um policial, eu fico com a de um assaltante”

O apontamento do secretário foi feito após a morte de 4 suspeitos de roubarem cooperativas de crédito em Nova Bandeirantes

Após a morte de quatro suspeitos de envolvimento no roubo a duas cooperativas da cidade de Nova Bandeirantes, o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, afirmou que prefere a morte de assaltantes do que a de policiais.

Em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, na manhã desta terça-feira (15), o secretário afirmou não ser favorável a mortes, sobretudo por ser cristão, mas assegurou que prefere a morte de bandidos frente à de agentes da segurança pública.

Conforme noticiado pela reportagem, a morte dos suspeitos foi registrada na última quinta-feira (10), quando agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) trocou tiros com o grupo de possíveis assaltantes.

As mortes ocorreram seis dias após o roubo às agências do Sicredi e do Sicoob da cidade de Nova Bandeirantes. Na ocasião, os bandidos renderam civis, assaltaram as cooperativas e fugiram usando reféns como escudos humanos.

Desde então, diversos agentes da segurança pública têm focado às atenções na localização dos criminosos. Informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública apontam que 120 policiais estão envolvidos na operação.

Ao falar sobre a ação, o secretário disse que há indícios de que oito criminosos teriam participado ativamente do assalto às cooperativas. Contudo, haveria também grupos de apoio, dos quais ainda não se têm o número exato de membros.

Ao ser questionado sobre o retorno da prática do “Novo Cangaço” em Mato Grosso, por conta da forma como o roubo foi cometido, Bustamante disse que o Estado estará preparado para combater “à altura” as ações criminosas.

“A gente está apertado algumas frentes e eles tendem a fazer outros tipos de trabalho. Mas, uma coisa é certa, aqui em Mato Grosso não vai ter guarita. Se vieram para cá, a resposta vai ser na altura do crime cometido”, disse o secretário.

“Eu não sou favorável a nenhuma morte, pelo contrário. Eu sou cristão e acredito na vida. Mas, entre a morte de um policial e a morte de um assaltante, eu fico com a morte de um assaltante. É muito ruim ir ao velório de um policial”, afirmou.

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