sexta-feira, 10 de outubro de 2025
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ATAQUE EM ESCOLA DE MT

Menores confessam novas agressões e vídeos são encontrados pela polícia

Durante os depoimentos, cerca de 10 pessoas foram ouvidas, entre elas os pais das envolvidas

As adolescentes envolvidas na agressão a uma aluna de 12 anos em uma escola estadual de Alto Araguaia confessaram à Polícia Civil que também atacaram outras quatro colegas.

Os novos relatos vieram à tona durante as investigações conduzidas pela Delegacia de Alto Araguaia, que também encontrou, nos celulares das menores, vídeos que registram essas outras agressões.

De acordo com o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, o grupo formado por alunas da mesma escola agia de forma semelhante a uma organização criminosa, com regras internas e punições impostas às integrantes que as desrespeitassem.

A adolescente inicialmente identificada como vítima teria sido atacada após descumprir uma dessas regras. Durante o episódio, uma das normas impostas era a proibição de chorar – sob pena de aumento da violência.

As investigações começaram na última segunda-feira (4), depois que a Polícia Civil recebeu o vídeo da agressão à aluna de 12 anos, gravado pelas próprias autoras e divulgado em redes sociais. Ao todo, quatro menores foram identificadas, incluindo uma criança de apenas 11 anos.

Além da confissão das agressões e do material encontrado nos aparelhos celulares, os policiais apuraram que uma das adolescentes já havia sido conduzida anteriormente à delegacia por envolvimento com maiores de idade ligados a facções criminosas e porte de entorpecentes.

Durante os depoimentos, cerca de 10 pessoas foram ouvidas, entre elas os pais das envolvidas, a direção da escola e a própria vítima. A polícia também investigou o histórico familiar das adolescentes, constatando que algumas pertencem a famílias com vínculos com facções, o que, segundo o delegado, pode ter influenciado a conduta violenta das menores.

“Durante as oitivas, foi possível verificar que algumas das menores envolvidas tentavam reproduzir no ambiente escolar aquilo que presenciavam dentro de casa”, explicou Marcos Paulo.

O caso será encaminhado ao Ministério Público. Como envolve menores de idade, os detalhes do processo permanecem sob sigilo.

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