THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
A Polícia Civil concluiu parte do inquérito que investiga a morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, e indiciou o coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, o instrutor de tiro Hedilerson Martins Barbosa e o pedreiro Antônio Gomes da Silva.
Eles vão responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado praticado mediante traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
Caçadini é acusado de ter financiado o crime. Já Hedilerson é suspeito de ter intermediado o assassinato. Antônio é acusado de ser o executor. Os três seguem presos.
O inquérito é assinado pelo delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), e foi encaminhado para o Poder Judiciário.
O delegado já havia anunciado que não indiciaria a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que chegou a ser presa acusada de ser a mandante do assassinato. Ela foi solta por decisão judicial no último dia 18 de janeiro.
Conforme Farias, neste momento, não há elementos suficientes para o indiciamento da empresária, mas as investigações continuam.
O crime
O assassinato ocorreu no dia 5 de dezembro do ano passado, quando o advogado deixava o escritório Zampieri & Campos, do qual era sócio, no Bairro Bosque da Saúde.
Uma câmera de segurança registrou o momento da execução.
Pelas imagens divulgadas na época é possível ver o momento em que o advogado entra em seu veículo, um Fiat Toro, e é surpreendido pelo assassino que passava a pé pela calçada.
Ele atirou várias vezes contra a vítima e depois fugiu.