O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Cuiabá, Junior Macagnam, classificou como “abusivo” e desmedido o aumento na cobrança da Taxa do Lixo cobrada em Cuiabá.
Um decreto assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), reajustou a taxa em 212%.
Para os proprietários de imóveis onde a coleta de lixo domiciliar ocorre três vezes por semana, a taxa passará de R$ 10,60 para R$ 33,10.
Aos imóveis com coleta de quatro a seis vezes por semana, a taxa saltou de R$ 21,20 para R$ 66,20.
Segundo a CDL, não há justificativa técnica para esse aumento em tão curto período após o início da cobrança.
A taxa passou a ser cobrada aqui na Capital há seis meses.
A prefeitura alegou que o aumento se justifica pelo custo mensal do serviço de coleta de lixo, estimado em mais de R$ 5,3 milhões.
O valor inclui transporte e destinação final adequada do lixo no aterro sanitário.
Na visão da CDL, a prefeitura deve revisar essa decisão, especialmente considerando que a primeira cobrança com os novos valores já está prevista para fevereiro.
O presidente da entidade afirmou, ainda, que é possível buscar alternativas que garantam a sustentabilidade financeira do serviço de coleta de lixo sem impor um ônus excessivo à população.
A entidade também cobrou transparência e participação da sociedade nas decisões que impactam diretamente o bolso dos cidadãos.