sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
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PROGRAMA DE REEDUCANDOS

Deputado rebate críticas e diz que colega age com “molecagem” e “chacota”

O Nova Chance, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, visa reinserir reeducandos à sociedade por meio do mercado de trabalho

O deputado estadual Allan Kardec (PSB) voltou a defender o Programa Nova Chance e rebateu as críticas feitas pelo parlamentar Ulysses Moraes (PTB) na manhã desta terça-feira (27). Durante o Jornal da CBN Cuiabá, acusou o colega de Parlamento de agir com “molecagem”.

Segundo o deputado, a iniciativa do Nova Chance, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, visa reinserir reeducandos à sociedade por meio do mercado de trabalho. As críticas de Ulysses vieram após manifestação favorável de Kardec sobre o programa.

Em sua conta no Instagram, Ulysses utilizou trecho da defesa de Kardec sobre o programa para criticar a iniciativa. Segundo o deputado, a ação seria “vergonhosa” e iria dobrar o salário de reeducandos em Mato Grosso.

Contudo, ao ser questionado sobre as críticas do colega de Parlamento, Kardec disse que seria do perfil de Ulysses atuar por meio de “chacotas”. Durante o Jornal, o deputado ainda cobrou respeito por parte do parlamentar.

“O Ulysses, antes mesmo de entrar na Assembleia, ele já tinha esse perfil de chacota, de brincadeira, de molecagem. E, mais uma vez, ele se apresenta como tal. Tem que respeitar um pouco a história de quem tem 20 de professor”, disse.

“A gente devolver a pergunta para o nobre deputado: qual seria a solução encontrada para que a gente pudesse melhorar as condições de reinserção do reeducando à sociedade? Em nenhum momento houve dinheiro do Estado para pagar presidiário”, acrescentou.

Kardec afirmou ainda que é somente por meio da qualificação que os reeducandos poderão retornar ao mundo do trabalho e não ao universo do crime. Ao defender seu posicionamento, o deputado também disse que o programa deve ser parabenizado e não alvo de “críticas vazias”.

“No Brasil, nós não temos nem pena de morte e nem prisão perpétua. Em algum momento, ele vai voltar para a sociedade. Então, esse é um programa que temos que parabenizar ao invés de fazer uma crítica vazia, sem conteúdo e sem nenhum tipo de justificativa plausível sobre como podemos reinserir no mundo do trabalho”, defendeu.

O programa

Da população de 12 mil reeducandos em Mato Grosso, um total 600, equivalente a 5%, com profissão e qualificados, participam do programa com trabalho remunerado.

Por meio do programa, as empresas contratam a mão de obra e, do valor recebido pelos reeducandos, 50% vão para a família (esposa, filha ou mãe), 10% para a manutenção do programa e 40% para o preso.

Veja a entrevista completa AQUI.

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