quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Vereador dá invertida após crítica sobre “manobra” em CPI: “Vamos buscar equilíbrio”

Lilo apontou que a oposição precisaria compreender que também não seria viável uma CPI composta só por opositores

O vereador de Cuiabá Lilo Pinheiro (PDT), autor da CPI que investigará os remédios vencidos no Centro de Distribuição de Medicamentos (CDMIC) da Capital, rebateu as críticas feitas pelo parlamentar licenciado Diego Guimarães (Cidadania) de que a base do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara municipal teria proposto a investigação como uma “manobra” para proteger a prefeitura.

Ao Jornal da CBN Cuiabá, nesta quinta-feira (29), o vereador afirmou que vai buscar a forma mais “equilibrada” possível na condução da investigação. Contudo, Lilo apontou que a oposição precisaria compreender que também não seria viável uma CPI composta só por opositores.

“Primeiro que eu não vejo como uma crítica pessoalizada para mim, até porque nenhum vereador até o presente momento citou o meu nome. Eu creio que nem tem motivo para isso”, afirmou o vereador.

“Eles têm que ter pelo menos o discernimento que uma CPI formada só por vereadores de oposição também não é equilibrada. Vamos buscar esse equilíbrio e eu defendo na composição desse CPI uma CPI mais equilibrada e respeitando a bancada partidária”, reiterou.

Remédios vencidos

Conforme divulgado pelo portal, os vereadores da oposição Diego Guimarães, Maysa Leão (Cidanida), Michelly Alencar (DEM) e Tenente Coronel Paccola (Cidadania) denunciaram centenas de caixas de medicamentos vencidos no CDMIC na última sexta-feira (23).

Dentre os remédios vencidos, havia medicamentos como o Ambisome, que custar cerca de R$ 24 mil. Além disso, insumos básicos também foram localizados, alguns com data de validade expirada em julho de 2020.

Após a divulgação de vídeos dos vereadores denunciando a situação, a secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Ozenira Félix, participou de sessão na Câmara nesta semana e assumiu ter conhecimento dos medicamentos vencidos.

Segundo Ozenira, uma pessoa responsável pelo CDMIC a teria procurado ainda em outubro do último ano e apontado que havia remédios vencidos. À época, segundo a secretária, uma comissão foi criada para apurar a situação.

Ainda durante a sessão em que a secretária esteve presente, o vereador Lilo Pinheiro propôs a CPI para investigar o caso. A investigação foi aprovada pela maioria e, posteriormente, foi apontada por parte da oposição como uma manobra para beneficiar a prefeitura, uma vez que o parlamentar seria aliado político do prefeito.

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