quinta-feira, 28 de março de 2024
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Fiemt revela pautas do Congresso e aponta “boas notícias” para empresariado

Em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, na segunda-feira (15), presidente da Federação Mato-grossense das Indústrias (Fiemt), Gustavo de Oliveira, revelou quais deverão ser as próximas e principais pautas do Congresso Nacional e adiantou que há “boas notícias” reservadas aos empresários.

À reportagem, o presidente disse ter participado de uma reunião junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e representantes das indústrias na última sexta-feira (12). No encontro, os gestores debateram sobre a troca de liderança nos parlamentos e discutiram a respeito de pautas importantes para o setor.

Na ocasião, Guedes assegurou às lideranças quais pautas estão “no radar do governo federal” e que deverão ser colocadas para discussão nas próximas semanas. Segundo Gustavo de Oliveira, o empresariado pode esperar mudanças importantes quanto à taxação de energia, reorganização de tributos federais e cobrança de pessoas jurídicas.

“O ministro Paulo Guedes teve uma reunião na sexta-feira com a coalisão das indústrias do país na qual divulgou algumas ações importantes que estão no radar do governo federal. Primeiro, podemos dizer que os próximos 15, 20 dias serão decisivos para pautar a agenda do Congresso Nacional em alinhamento com o governo federal”, disse o presidente.

“Boas notícias para os empresários. Primeiro, uma grande mudança na estratégia de energia brasileira para oferecer energia barata para os setores produtivos e para os brasileiros de uma forma geral. Tanto combustíveis tanto no setor elétrico, como gases. A gente deve ter mudanças tributárias e estruturantes nesses setores para que a energia fique mais barata lá na ponta”, reiterou.

Além disso, o representante das indústrias em Mato Grosso assegurou também que a discussão sobre a reforma tributária é uma das pautas mais cotadas para o novo momento do parlamento. Por hora, a expectativa do setor industrial segue em alta quanto a uma redução do imposto de renda para pessoas jurídicas e a promoção de uma agenda mais voltada à abertura comercial.

“Sobre a reforma tributária, o ministro disse que vai focar na reorganização dos tributos federais e deixar para o Congresso Nacional decidir o que vai fazer com os tributos estaduais e municipais. Devem mexer na tributação de dividendos e redução no imposto de renda de pessoas jurídicas. Querem terminar de promover uma agenda maior de abertura comercial, inclusive para combater inflação de escassez de alguns produtos”, disse.

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