O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) negou qualquer tipo de favoritismo aos parlamentares em atividade em relação aos candidatos que queiram disputar as próximas eleições. A negativa foi dada após o anúncio da fusão entre o Democratas e o PSL, que, caso aprovada pela Justiça, resultará no União Brasil.
Conforme explicou o deputado ao Jornal da CBN Cuiabá desta sexta-feira (8), a lógica de que os pré-candidatos a reeleição teriam vantagem sobre àqueles que não estão em cargo eletivo seria falaciosa.
Isso porque, de acordo com Dal Bosco, toda disputa eleitoral começaria do “zero a zero”, mesmo que alguns parlamentares já tenham a influência política de seus cargos. “Ninguém tem voto definido, toda eleição começa do 0 a 0. Você coloca novamente seu nome para avaliação da sociedade”, afirmou.
A discussão em torno do peso da “cadeira ativa” se dá após ser ventilada nos bastidores a possibilidade de alguns filiados deixarem as siglas por conta da fusão. A debandada se daria pelo fato de muitos temerem a força da nova legenda por conta da composição estar repleta de filiados que já estão em atividade.
Contudo, na perspectiva do parlamentar, a força da legenda poderia inclusive melhorar o desempenho dos filiados. Para Dal Bosco, “estar em time bom” é algo positivo.
“Acredito que a melhor coisa que tem em uma eleição é estar em time bom. É estar compondo com pessoas que realmente têm uma condição de agregar votos. Acho que é importantíssimo isso. Tem que fazer uma avaliação, cada um faz a sua. Mas eu gostaria sempre de participar com time bom”, apontou.
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