terça-feira, 2 de dezembro de 2025
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ENTREGA DE R$ 10 MIL NO TJ

Sargento que entregou envelope envolve PM suspeito de assassinato de advogado

Um celular foi apreendido na cela de Jackson Pereira Barbosa, que está preso no Batalhão da Rotam

O sargento da Rotam, Eduardo Soares de Moraes, foi identificado como responsável por enviar R$ 10 mil ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) usando o nome e a foto do desembargador José Zuquim Nogueira como remetente. Ele está preso.

Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que apenas entregou o envelope a um motorista de aplicativo a pedido de Laura Kellys, companheira do policial militar Jackson Pereira Barbosa, que está preso no Batalhão da Rotam por suspeita de intermediar o assassinato do advogado Renato Nery, em julho do ano passado.

Segundo Eduardo, ele esteve no Fórum da Capital acompanhado de Laura, que pedia ajuda para encontrar um advogado.

Ela teria solicitado que ele entregasse o envelope ao motorista de aplicativo.

Pelo volume, ele percebeu que se tratava de dinheiro, mas não questionou o conteúdo e não sabia que o nome do desembargador seria usado como remetente.

Após aguardar pelo suposto advogado, que não apareceu, Eduardo levou Laura até a rodoviária de Cuiabá e depois foi para a casa de uma namorada.

A Polícia Civil obteve imagens que mostram Eduardo encontrando o motorista no estacionamento do Fórum e outras dentro do prédio, com Laura. O motorista também prestou depoimento e forneceu prints de mensagens trocadas com a pessoa que se passou pelo desembargador.

Veja: 

Celular apreendido

Durante revista na cela de Jackson, foi encontrado um celular Samsung azul-claro, lacrado em envelope com o brasão da Polícia Militar, que foi apreendido para investigação.

A localização do aparelho reforça a necessidade de aprofundar a apuração sobre a conexão entre os envolvidos.

Posição do desembargador

O desembargador José Zuquim relatou que o pacote foi entregue à guarita do TJ pelo motorista e só depois foi identificado como contendo R$ 10 mil com seu nome e foto como remetente.

“Isso me surpreendeu muito, me deixou estarrecido e pedi para que o fato fosse verificado”, disse ele.

Zuquim reforçou que o caso ainda exige investigação detalhada para esclarecer os fatos.

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