sexta-feira, 28 de novembro de 2025
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DELEGACIA DE ESTELIONATO

Polícia prende acusado de vender atestados médicos falsos por R$ 40

A prisão foi efetuada por meio da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes da Capital

A Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (20) um homem acusado de produzir e vender atestados médicos em Cuiabá. Os documentos falsos eram comercializados a R$ 40.

A identidade do suspeito não foi revelada. Ele utilizava nomes de dois médicos distintos nos documentos falsificados.

A prisão foi efetuada por meio da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes da Capital. Também foram cumpridos mandados busca e apreensão.

Um dos mandados foi cumprido em uma empresa no centro de Cuiabá, onde eram falsificados pedidos de exames médicos em nome de profissionais que não trabalhavam no local.

Durante as buscas, foi localizado em um computador um modelo de pedido de exame que já vinha com imagem digitalizada de carimbo em nome de um médico que nunca trabalhou na empresa, além de ser localizado um carimbo em nome do mesmo médico.

Informações apontam que os exames eram falsificados por administradores da empresa.

Atuava há oito anos

Segundo a polícia, o alvo preso nesta manhã atuaria na venda de atestados médicos há mais de oito anos.

As investigações apuraram que ele falsificava atestados usando logomarcas de hospitais particulares e também da Prefeitura de Cuiabá.

Além da prisão do investigado, a ação resultou na apreensão do aparelho celular e do computador que o suspeito utilizava na realização das falsificações.

Segundo o delegado Herbert Yuri Figueiredo Rezende, a falsificação de atestados médicos é um crime grave, com pena que pode chegar até seis anos, se o atestado for de hospital público e cinco anos, se o atestado for de hospital particular.

“A pena é aplicável para cada atestado médico apresentado. Além dos prejuízos causados aos empregadores, que perdem os dias de serviço do trabalhador, também configuram como vítimas os hospitais e os médicos, que veem seus nomes vinculados a práticas que podem resultar em punições administrativas em razão de prescrições indevidas, como a cassação da licença de funcionamento do hospital ou a perda do CRM do médico”, disse o delegado.

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