quinta-feira, 19 de junho de 2025
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CRIME CRUEL

TJ nega soltar procurador da AL que matou morador de rua em Cuiabá

A decisão foi assinada pelo desembargador Gilberto Giraldelli nesta quarta-feira (16). 

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou o habeas corpus e manteve a prisão do procurador da Assembleia Legislativa, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, que confessou ter matado o morador de rua Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, em Cuiabá.

A decisão foi assinada pelo desembargador Gilberto Giraldelli nesta quarta-feira (16).

O crime ocorreu na noite de quarta-feira (9) na Avenida Edgar Vieira, em frente a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Luiz Eduardo se entregou à Polícia no dia seguinte.

No habeas corpus, a defesa do procurador alegou que  Luiz Eduardo não foi preso em situação típica de flagrante, uma vez que se entregou à Polícia, indo até a delegacia, e que faltariam fundamentos legais para a conversão da prisão de flagrante para preventiva.

O desembargador, no entanto, afirmou que a concessão liminar de habeas corpus é excepcional e só se justificaria em caso de ilegalidade na prisão em flagrante ou evidente abuso de poder, o que não ficou comprovado.

“Com base em tais premissas, e atento à prova pré-constituída ao remédio heroico, em um juízo de cognição sumária, não constato, prima facie, manifesta ilegalidade, teratologia ou abuso de poder aptos a ensejar a extravagante concessão liminar do writ”, escreveu.

O caso 

O crime foi registrado por uma câmera de segurança. As imagens mostram o momento em que o procurador se aproxima da vítima em sua Land Rover e atira. Ney Muller foi atingido por um disparo na testa e morreu no local.

Em depoimento, o procurador afirmou que pouco antes de cometer o homicídio,  estava no estacionamento do Posto Matrix jantando com a sua família.

No local, a vítima teria depredado alguns veículos que estavam estacionados, inclusive sua Land Rover.

Luiz Eduardo levou a família para casa e voltou logo depois, momento em que cometeu o crime.

 

 

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