quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Mendes comenta candidatura de Gusttavo Lima, mas faz ressalva: “Tem que ter histórico”

Governador defendeu pessoas com experiência consolidada na vida pública para comandar cargos como o de governador do Estado ou presidente da República

THAIZA ASSUNÇÃO E CAMILA RIBEIRO – DA REDAÇÃO 

O governador Mauro Mendes (União) comentou em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (13), a possível candidatura do cantor Gusttavo Lima à presidência da República, após o nome do sertanejo ganhar destaque na mídia como uma especulação para as eleições de 2026.

Mendes, que mantém uma relação de amizade pessoal com o artista, reconheceu o direito do cantor de se envolver no debate político, mas ressaltou que a presidência exige muito mais do que boa vontade. Segundo ele, é preciso ter “histórico”.

“Com todo respeito ao Gusttavo, amigo querido, esses dias até falei com ele por telefone umas duas, três vezes, tenho contato pessoal com ele, mas assim… Todo mundo tem o direito de se candidatar, mas é a mesma coisa de eu dizer assim: ‘agora eu quero ser cantor’. Tem que ter talento, competência, tem que ter histórico”, afirmou.

O governador disse que todo brasileiro tem o direito de debater o país, seus problemas e suas soluções.

Mas apesar de afirmar que “todo mundo tem direito de entrar em campo”, Mendes – ainda que sem citar nomes – defendeu pessoas com experiência consolidada na vida pública para comandar cargos como o de governador do Estado ou presidente da República.

Ao tratar deste assunto, inclusive, ele fez uma alusão ao futebol: “Quando você escolhe um prefeito, governador, presidente, você não está escolhendo seu amigo de infância, é alguém para administrar um estado. E é igual escolher alguém para administrar um time de futebol. Não basta chegar aqui e dizer: ‘gosto muito de futebol, vou fazer dez gols por partida’. Fala um monte de lorota, mas nunca jogou futebol, nunca administrou um time. Como quer ser técnico seleção brasileira?”.

“Tem que ter jogado futebol, administrado alguns clubes, mostrado um bom resultado para alçar a condição de ser técnico da seleção brasileira. Assim temos que escolher o presidente do País, o governador do Estado. No mínimo, ter experiência muito consolidada, conhecer o mundo público, ter uma boa noção para poder entregar os resultados”, concluiu.

Assista a entrevista na íntegra: 

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