A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a segunda fase da Operação Baal com o objetivo de cumprir buscas e prisões relacionadas à integrantes de uma organização criminosa voltada à prática de roubos nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”.
A investigação teve início a partir de informações provenientes da tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril de 2023, na cidade de Confresa, no interior de Mato Grosso, quando vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com as forças de segurança, sendo que um deles residia em São Paulo e integrava a facção criminosa.
Foram cumpridos nesta manhã dois mandados de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão preventiva em São Paulo e em Buri/SP.
Entre eles um integrante da facção criminosa que permaneceu foragido de 2005 até 2024, quando acabou preso em outra investigação capitaneada pelo GAECO de Campinas/SP.
Na ocasião, foram apreendidas armas de fogo, acessórios, munições, roupas camufladas e outros objetos comumente utilizados na prática de crimes ultraviolentos.
Por conta dos elementos colhidos na primeira fase, em maio deste ano, o Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou dezoito pessoas que se tornaram réus após o magistrado acolher as denúncias e, caso condenadas, cada uma deverá arcar com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade.