Para o comandante da Polícia Militar, Alexandre Mendes, a integração, tanto das equipes mato-grossenses quanto dos governadores, foi essencial para o resultado da operação.

“A atuação conjunta dos governadores, algo que nunca se viu antes, nessa proporção, foi imprescindível para o sucesso da operação. Deixamos um recado forte de que ‘mexeu com um, mexeu com todos’, e isso é muito importante”, afirmou.

O diretor-geral adjunto da Polícia Civil, Rodrigo  Bastos, ressaltou que o resultado também é reflexo dos investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso nos últimos anos, em equipamentos e pessoal.

“É reflexo dos investimentos e da valorização do servidor trazidos nessa gestão do governador Mauro Mendes. O esforço por tecnologia e eficiência conseguiu ser captado de ponta a ponta e é um importante momento esse que a gente vive. Nunca houve uma integração tão forte entre Polícia Civil e Militar, e isso também foi o que proporcionou o sucesso da operação e vai gerar frutos muito positivos para a sociedade mato-grossense”, acrescentou.

Ao todo, 18 representantes das forças de segurança participaram do encontro com o governador.

Operação Canguçu

A operação, deflagrada imediatamente após os ataques à Confresa, contou com cerca de 130 agentes das forças policiais de Mato Grosso, e outros 220 dos estados do Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.

Ao todo foram 38 dias de busca aos criminosos, que fugiram para o Tocantins após o ataque.

A fase operacional da força-tarefa terminou no dia 17 de maio, com 18 criminosos mortos em confronto com os policiais e cinco presos. Também foram apreendidas 26 armas, dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, além de 67 bananas de dinamite, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.