A força-tarefa da Polícia Civil, que apura as interceptações telefônicas ilegais realizadas em Mato Grosso, encaminhou ao Poder Judiciário, nesta sexta-feira (16), mais um inquérito relativo ao caso.
Foram indiciados o ex-secretário chefe da Casa Civil, José Adolpho de Lima, e o ex-chefe do setor de protocolos da Pasta, Rosinaldo Nunes de Almeida.
O inquérito foi instaurado para apurar fraude no setor de protocolo da Casa Civil em meio ao esquema que ficou conhecido como “grampolândia pantaneira”, à época do governo Pedro Taques.
José Adolpho e Rosinaldo foram acusados de supostos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações, supressão de documento público e obstrução à Justiça.
Conforme as investigações, eles teriam realizado o cancelamento, alteração e sumiço de uma vasta documentação apresentada por promotores à época, que denunciavam todo o esquema criminoso envolvendo captações telefônicas ilícitas.
O escritório clandestino foi orquestrado por policiais militares e agentes públicos civis.
Conforme a delegada responsável pelas investigações, Ana Cristina Feldner, os fatos envolvendo a “Grampolândia Pantaneira” foram desmembrados em 7 inquéritos em razão da complexidade envolvendo cada procedimento.
Cinco deles já foram concluídos.