O delegado Bruno França acusou a empresária Fabiola Cássia Garcia Nunes de “perseguição” contra o enteado dele, um menor de 13 anos de idade.
A manifestação ocorreu na tarde de terça-feira (29), após a repercussão do episódio ocorrido no condomínio Florais dos Lagos, na noite anterior.
O delegado foi flagrado por câmeras de segurança arrombando a porta e invadindo a residência da empresária. Leia mais aqui.
Ele estava armado e na companhia de outros três policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), que também portavam armas.
Conforme a defesa do delegado, representada pelo advogado Diógenes Curado, a ida do delegado à residência da empresária ocorreu em razão do descumprimento de medida protetiva contra Fabiola expedida pela juíza Gleide Bispo Santos.
Na nota, a defesa disse que as supostas perseguições contra o menor ocorrem de forma persistente por meio de agressões verbais e ameaças físicas em locais públicos.
Os episódios, conforme a nota, teriam ocorrido em quadras de esportes, na presença de inúmeras testemunhas.
A defesa relatou que uma das situações ocorreu no dia 17 de outubro, quando Fabiola feito uma viagem até a cidade de Rondonópolis, com o objetivo de promover as agressões verbais.
Na ocasião, após verificar que o menor não se encontrava no local onde ocorreria um evento esportivo, teria difamado o adolescente,
Outro episódio teria ocorrido no dia 15 do mesmo mês, ocasião em que Fabiola teria ameaçado o adolescente enquanto ele jogava futebol com os amigos.
Na última segunda-feira, ainda segundo a defesa do delegado, o adolescente estaria na quadra de esportes do condomínio com amigos jogando futebol, quando Fabiola teria ido até o local e reiterado as ameaças.
O menino teria deixado a quadra e ido pedir socorro a sua família.
“O delegado Bruno França Ferreira, padrasto do menor J., após tomar conhecido dos fatos, na mesma hora foi até o condomínio para resgatar a criança. Após se inteirar das novas agressões verbais e ameaças físicas, na condição de autoridade policial, pediu apoio de outros agentes de segurança e tendo conhecimento da medida protetiva expedida pela Justiça, efetuou a prisão em flagrante da Senhora Fabiola”, cita trecho do documento.
“Mais informações, com recomendação de preservar a identidade das crianças envolvidas nesse episódio, devem ser procuradas com as autoridades policiais e da justiça”, acrescenta a nota.