domingo, 22 de junho de 2025
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AUTORA DO PEDIDO

Edna acusa Paccola de “ludibriar” a Justiça para retornar à Câmara

Vereador cassado alega ilegalidade do voto da petista no processo

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

A vereadora Edna Sampaio (PT) acusou o vereador cassado Tenente Coronel Marcos Paccola (Republicano) de tentar “ludibriar” a Justiça para retornar à Câmara Municipal.

Edna foi a autora do pedido que resultou na cassação de Paccola por quebra de decoro parlamentar, no dia 5 de outubro, pelo assassinato do agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa.

Ele entrou com um recurso na Justiça alegando, entre outros pontos, a ilegalidade do voto da petista no processo e cerceamento do direito de defesa.

A vereadora afirmou que o Regimento Interno da Câmara permite que o vereador autor do pedido faça parte do processo de votação. Conforme ela, a vedação só existe em processos de cassação do prefeito.

“O processo pelo qual Paccola foi afastado não é comissão processante, é um pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar, cujo procedimento está normatizado no Regimento Interno da casa. Então, não há o que se falar da votação da vereadora Edna Sampaio, do mesmo modo que não há o que se falar da votação do próprio vereador que teve direito a voto”, disse em entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta quarta-feira (26).

“Há uma estratégia de confundir a opinião pública e de ludibriar a própria Justiça com os argumentos que não cabem do ponto de vista técnico do processo que ele sofreu”, acrescentou.

A vereadora ainda rebateu o argumento de Paccola de que teve o direito de defesa cerceado ao lembrar que ele não apresentou defesa durante o trâmite do processo na Comissão de Ética. Segundo ela, faltou “coragem” ao parlamentar.

“Eu fico frustrada com esse tipo de comportamento do Paccola, porque além da divergência política e ideológica que nós temos, eu sempre creditei a ele uma coragem que eu não vi presente nesse período de cassação, que é o de assumir suas atitudes, de se colocar à disposição no processo legal da Câmara”, falou.

“Ele não atendeu ao chamado para fazer sua defesa no processo da Comissão de Ética e depois teve duas horas para falar na sessão plenária que cassou seu mandato. Eu tive seis minutos para falar, como autora do pedido. Ele teve todo tempo do mundo para se defender”, pontuou.

VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA AQUI

 

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