Dezoito pessoas foram resgatadas de trabalhos análogos à escravidão em Mato Grosso no ano de 2021.
O número está acima do registrado em 2020, quando oito pessoas foram tiradas desta situação.
Os dados foram apresentados pela Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), na sexta-feira (28), que foi Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
Segundo o auditor-fiscal do trabalho, Adalto Araújo Oliveira Junior, o que chama atenção no ano de 2021 é que houve a presença de dois resgates de trabalhadores doméstico – uma realidade que não era tão comum em Mato Grosso.
“Então é um cenário que já estamos olhando com mais cuidado e formando uma frente de trabalho no combate a esse tipo de exploração. Há alguns anos, era uma realidade que se via mais no interior, no entanto, vem crescendo aos grandes centros como na Baixada Cuiabana”, disse.
Segundo Adalto, essas vítimas no estado devem receber cerca de R$ 40 mil de indenização e outros R$ 200 mil que ainda estão em discussão judicial junto aos contratantes.