segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
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Com saída de secretário, vereador diz que gestão Pinheiro é “usina de escândalos”

O vereador de Cuiabá Dilemário Alencar (Podemos) afirmou ao Jornal da CBN Cuiabá que, com a saída do secretário Antenor Figueiredo da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), a “gestão do prefeito Emanuel Pinheiro está se transformando em uma usina de escândalos”.

Parlamentar da oposição, Dilemário lembrou que Figueiredo foi o quinto secretário da gestão Pinheiro a ser exonerado. Antes dele, os gestores Huark Douglas, Alex Vieira, Marcus Brito e Luiz Antônio Possas de Carvalho também foram afastados de suas funções junto à prefeitura.

Saiba mais: Por irregularidades em contrato de “semáforos inteligentes”, secretário de Mobilidade é afastado

“A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro está se transformando em uma usina de escândalos. Já é o quinto secretário afastado por indícios de corrupção. Só na Saúde foram afastados dois secretários, um pela iniciativa dos vereadores de fazerem a CPI da Saúde que gerou a prisão do Huark o outro foi afastado”, disse o vereador nesta quinta-feira (6).

“Secretário de Educação foi afastado, o procurador do município foi afastado. Na história da prefeitura de Cuiabá nunca teve tantos secretários afastados por ter indício de corrução. Então, não podemos ficar quietos. E o prefeito passou a mão na cabeça da maioria desses secretários”, reiterou.

O afastamento de Antenor foi realizado no âmbito da operação Sinal Vermelho, na quarta-feira (5). O então secretário foi apontado como responsável por dano ao erário na ordem de R$ 553 mil relativos à instalação dos semáforos inteligentes em Cuiabá.

Antes disso, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) já havia sido instalada na Câmara de Cuiabá para apurar possíveis irregularidades no sistema de semáforos inteligentes.

Posteriormente, em fevereiro deste ano, um requerimento de convocação do secretário para que Antenor prestasse esclarecimentos na Câmara foi protocolado, mas não foi aceito pelo Parlamento.

Para Dilemário, há uma “blindagem do prefeito” na Câmara, que seria promovida pela base do gestor no Parlamento que contaria com mais de 20 vereadores pró-gestão Pinheiro.

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