sábado, 27 de julho de 2024
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Mato Grosso zera fila de espera por leitos públicos de UTI

Mato Grosso zerou a fila de espera por leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19, como aponta o boletim epidemiológico divulgado na quinta-feira (22).

O Estado registrava filas há cerca de 50 dias e chegou a ter mais de 200 pessoas em espera por tratamento intensivo.

No dia 12 de abril, o painel interativo da Covid-19 apontava que 85 pessoas esperavam por um leito intensivo. Na segunda-feira (19), o número já era de 33 e reduziu para zero na quinta-feira.

O epidemiologista e secretário adjunto de Vigilância à Saúde, Juliano Melo, reforça, no entanto, que o cenário de ocupação hospitalar ainda é crítico e que as medidas preventivas precisam continuar a ser seguidas.

“É perceptível que os indicadores caíram nos últimos 14 dias e isso é positivo, mas precisamos reforçar que ainda estamos registrando altos números de infectados e hospitalização. É essencial que as medidas de prevenção sejam seguidas”, enfatizou o gestor.

A análise dos dados epidemiológicos ainda aponta para a tendência de queda nas taxas de ocupação hospitalar, do número de pessoas infectadas por dia e de óbitos por Covid-19.

Nos últimos 14 dias, a ocupação hospitalar caiu de 97% para 93% em UTIs e de 58% para 51% em enfermarias. Nesta semana, houve a redução de cerca de 20% no número total de óbitos, em comparação à semana anterior.

Contudo, os dados variam de acordo com o cenário da pandemia e com a circulação de novas variantes, visto que os indicadores estão diretamente associados ao comportamento da população em relação ao vírus.

A intensificação da imunização também pode ter contribuído para a tendência de queda das taxas de contaminação, mas o epidemiologista pontua que o comportamento do vírus segue um padrão cíclico.

“A vacinação pode ter influenciado neste cenário, mas tudo indica que estamos iniciando a fase de desaceleração do ciclo atual epidêmico. É preciso cautela por parte da população, pois ciclos infecciosos são naturais para o vírus e suas mutações”, concluiu.

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