O fenômeno La Niña impôs um início de safra 2025/26 com chuvas irregulares e falta de umidade no solo, forçando um atraso no plantio que preocupa os produtores de Mato Grosso e reduz a janela para o plantio de algodão.
Neste cenário, produtores recorrem à tecnologia como principal aliada para salvar a safra da pluma como cultivares de ciclo precoce, capazes de se desenvolver em menos tempo e escapar dos riscos de um plantio tardio.
A estratégia que a indústria de sementes desenhou para cenários de estresse climático reflete na oferta de novas cultivares com genética avançada para oferecer flexibilidade ao agricultor quando o clima impõe riscos.
Essa é uma das apostas de uma sementeira de Mato Grosso que lançou neste ano uma cultivar focada em um ciclo precoce que promete fechar seu desenvolvimento até 20 dias antes das variedades mais longas, um tempo que, neste ano, vale ouro.
“Nas regiões onde a soja está atrasada, o produtor precisa de uma cultivar de algodão que entre rápido, feche o ciclo com eficiência e tolere períodos de menor umidade. Foi pensando exatamente nesse cenário que colocamos no mercado a Topázio B3XF, primeira cultivar com a biotecnologia Bollgard 3 XtendFlex® direcionada para o fechamento da segunda safra, que permite o uso de herbicidas seletivos para controle de plantas daninhas, um problema que se agrava com as chuvas irregulares”, explica Jeferson Andrade, agrônomo, mestre em Tecnologia de Produção de Sementes e gestor Comercial da Polato Sementes.
Para ele, a combinação de um ciclo mais curto com as biotecnologias embarcadas oferece segurança. “Num ano como este, tempo é produtividade. O produtor que tiver flexibilidade de janela e cultivar adaptada sai na frente, especialmente em regiões do sudoeste de Mato Grosso, onde cada dia de chuva conta”, reforça.
