sexta-feira, 12 de setembro de 2025
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REDE DE MENTIRAS

Polícia cumpre buscas no Brasil Beach e mira envolvidos em esquema de pirâmide

Esquema atraiu vítimas com promessas de lucros mensais de até 7% e garantias inexistentes de segurança financeira

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (12), a Operação Rede de Mentiras para desarticular um sofisticado esquema de pirâmide financeira, que movimentou milhões de reais por meio de empresas que atraíam investidores com promessas de lucros mensais.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).

Na ação desta manhã são cumpridos um mandado de prisão preventiva, quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e diversas ordens judiciais de sequestro de bens e valores que somam mais de R$ 1,3 milhão.

Além disso, foi determinada a suspensão de registro de pessoas jurídicas e proibição de exercício de atividade econômica.

A investigação também revelou indícios de lavagem de dinheiro, estelionato, associação criminosa e crimes contra as relações de consumo e a economia popular. O Ministério Público e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também atuaram no caso, reforçando a gravidade da conduta.

Até o momento, 27 vítimas procuraram a Delegacia do Consumidor, mas o número de pessoas lesadas em todo o país pode ser muito maior.

Esquema de Pirâmide

Segundo as investigações da Decon, o grupo era comandado por J. R. V. B., de 42 anos. Ele e seus sócios utilizavam as empresas Metaverso Soluções Digitais Ltda., Multiverso Digital Ltda. e Bispo Investments Ltda. para atrair investidores de diferentes estados do país, com promessas de lucros mensais de até 7% e garantias inexistentes de segurança financeira.

As apurações apontaram que o esquema movimentou milhões de reais por meio de propagandas em redes sociais e transmissões ao vivo no YouTube, no canal “Treta Trader”, para captar vítimas. Além da promessa de rentabilidade sem risco, o grupo incentivava a entrada de novos investidores, prática típica de pirâmides financeiras.

Diversas vítimas relataram prejuízos expressivos, com aportes que variaram de alguns milhares até centenas de milhares de reais. Em alguns casos, famílias inteiras foram lesadas. Houve relatos de intimidações e ameaças aos investidores que questionavam a falta de pagamento.

Diante da robustez das provas, a Polícia Civil representou ao Judiciário pelas medidas contra os investigados, além do bloqueio de bens e contas bancárias até o valor de R$ 1.354.206,00.

Denúncias

Consumidores que tiveram prejuízos com as empresas desses investigados devem registrar boletim de ocorrência ou procurar a Delegacia do Consumidor, situada na Rua General Otavio Neves, nº 69, Bairro Duque de Caxias (rua atrás do Shopping Goiabeiras), em Cuiabá-MT. Também é possível entrar em contato pelo e-mail decon@pjc.mt.gov.br

Denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone 197 da Polícia Civil. O cidadão também pode registrar boletim de ocorrência em qualquer delegacia do estado ou, com mais praticidade, por meio da Delegacia Digital: delegaciadigital.pjc.mt.gov.br.

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