sábado, 12 de julho de 2025
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CASO RENATO NERY

Casal de empresários é indiciado por morte de advogado em Cuiabá

As investigações ainda seguem para apurar outros possíveis envolvidos

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu, nesta sexta-feira (11), a terceira etapa do inquérito que apurou a participação de um casal de empresários mandante do homicídio do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos. O crime ocorreu em 5 de julho de 2024, em Cuiabá.

O casal Julinere Goulart Bentos e César Jorge Sechi foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, promessa de recompensa, emprego de meio que possa resultar em perigo comum e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Segundo a investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, o advogado foi assassinado por conta de uma discussão judicial envolvendo uma propriedade rural de mais de 12 mil hectares em Novo São Joaquim, região leste de Mato Grosso.

A DHPP apurou que o casal articulou, por meio de intermediários, sendo um policial militar e um caseiro, a contratação dos executores do homicídio de Renato.

O casal, morador de um condomínio em Primavera do Leste, já se encontra preso preventivamente.

Crime arquitetado

Durante as investigações, foi constatado que o policial militar e o caseiro vinham monitorando a vítima por vários dias. Também foi comprovado que, no dia anterior ao homicídio (4 de julho), o caseiro parou com a moto próximo ao escritório do advogado, em horário idêntico e no exato local de onde atirou na vítima no dia 5 de julho.

As provas demonstraram que o crime foi premeditado e a intenção era assassinar o advogado no dia 4. Mas, por algum motivo alheio, o crime não se consumou no dia planejado, provavelmente devido a alguma circunstância inesperada.

Homicídio

Renato Gomes Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho de 2024, em frente ao seu escritório, na capital. A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.

Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.

As investigações ainda seguem para apurar outros possíveis envolvidos.

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