quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
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Flávio Bolsonaro é o nome mais competitivo da direita contra Lula no 2º turno

Levantamento mostra que, apesar de vencer em todos os cenários, presidente vê redução na vantagem contra o senador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria todos os seis cenários de segundo turno testados pela pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (16). Entre os nomes da direita, no entanto, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aparece como o adversário mais competitivo contra o petista.

Em um eventual segundo turno entre Lula e Flávio Bolsonaro, o presidente teria 46% das intenções de voto, contra 36% do senador. Na pesquisa anterior, Lula registrava 48%, enquanto Flávio Bolsonaro aparecia com 32%, o que indica redução da vantagem do presidente e crescimento do senador.

Outros nomes da direita testados apresentam desempenho inferior. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece com 35% das intenções de voto, após oscilação negativa. Já o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), manteve 36%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), recuou para 33%, enquanto Lula avançou para 44% nesse cenário.

No primeiro turno, Flávio Bolsonaro também se destaca em relação aos governadores Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, segundo o levantamento. Esta é a primeira pesquisa da Quaest divulgada sem o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e já com o nome do senador Flávio Bolsonaro, indicado por ele como alternativa eleitoral.

O levantamento também mostra mudança na percepção dos eleitores sobre o embate envolvendo o chamado “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para 54% dos entrevistados, Lula e o PT se saíram melhor na condução do tema. Outros 24% avaliam que Bolsonaro e seus aliados tiveram melhor desempenho.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Indicação de Flávio Bolsonaro

Sobre a indicação de Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência, dados divulgados mostram que 54% dos entrevistados afirmam que Jair Bolsonaro errou ao apontar o filho. Outros 36% dizem que o ex-presidente acertou, enquanto 10% não souberam ou não responderam.

Antes de avaliar a indicação, a pesquisa questionou se os entrevistados tinham conhecimento do apoio de Jair Bolsonaro à candidatura do filho. Do total, 61% afirmaram que sabiam desse apoio, enquanto 39% disseram que não tinham conhecimento.

A pesquisa ainda examinou a avaliação da indicação de Flávio Bolsonaro à Presidência conforme o posicionamento político dos entrevistados. Veja os números:

Eleitores independentes:

56% dizem que Jair Bolsonaro errou na indicação;
28% afirmam que ele acertou;
16% não sabem ou não responderam.

Lulistas:

78% dizem que Bolsonaro errou;
16% afirmam que ele acertou;
6% não sabem ou não responderam.

Esquerda não lulista:

71% dizem que Bolsonaro errou;
22% afirmam que ele acertou;
7% não sabem ou não responderam.

Bolsonaristas:

78% afirmam que Bolsonaro acertou;
16% dizem que ele errou;
6% não sabem ou não responderam.

Direita não bolsonarista:

55% afirmam que ele acertou;
38% dizem que Bolsonaro errou;
7% não sabem ou não responderam.

Intenção de voto

Quando questionados sobre intenção de voto diante da indicação:

62% afirmam que não votariam em Flávio de jeito nenhum;
23% dizem que poderiam votar;
13% afirmam que votariam, e;
2% não souberam ou não responderam.

Entre os entrevistados que avaliam que Bolsonaro errou na escolha, a pesquisa investigou quem, na opinião deles, deveria ter sido o candidato.

Veja os números:

Michelle Bolsonaro (PL): 19%;
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 16%;
Ratinho Júnior (PSD): 11%;
Pablo Marçal (PRTB): 5%;
Romeu Zema (Novo): 4%;
Eduardo Bolsonaro (PL): 3%;
Ronaldo Caiado (União): 3%;
Eduardo Leite (PSD): 2%;
Outros nomes: 2%;
Nenhum desses: 21%;
Não souberam ou não responderam: 14%.

Pesquisa também informa queda no percentual de pessoas que acham que a economia do país piorou, saindo de 43% para 38%. Além disso, cresceu o número de pessoas que acham que ficou mais fácil de arranjar um emprego, de 39% para 44%.

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