quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
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PRESO EM FLAGRANTE

OAB-MT abre processo para suspender advogado suspeito de ligação com esquema criminoso

Operação Efatá mirou um esquema milionário de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas e à atuação de facção criminosa

A Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT) instaurou processo de suspensão preventiva contra o advogado Rodrigo da Costa Ribeiro, preso nesta quarta-feira (3), durante a Operação Efatá, deflagrada pela Polícia Civil.

A ação mirou um esquema milionário de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas e à atuação de facção criminosa.

A investigação identificou movimentações superiores a R$ 295 milhões, realizadas por meio de empresas de fachada, contas de laranjas e pessoas jurídicas vinculadas ao grupo.

Segundo o OAB, o processo contra Rodrigo foi aberto por decisão do Tribunal de Ética e Disciplina (TED).

A entidade disse que também solicitará informações à Segurança Pública para tomar outras providências.

Operação

Rodrigo da Costa foi preso em flagrante no condomínio Brasil Beach, em Cuiabá. A prisão ocorreu enquanto equipes cumpriam mandados de busca no local.

Durante a ação, os policiais encontraram um carregador de pistola calibre 9 mm, nove munições intactas, um simulacro de arma de fogo e um rádio comunicador (HT) lacrado.

O material levou à prisão em flagrante por posse de acessório e munições de arma de uso restrito.

No total, a operação cumpriu 34 mandados de busca, 40 medidas cautelares diversas de prisão, 40 bloqueios de contas de pessoas físicas e 19 de pessoas jurídicas, somando até R$ 41,2 milhões. A Justiça também determinou o sequestro de imóveis e 15 veículos.

As ordens foram expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0, e os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Água Boa, Sinop, Primavera do Leste e no Mato Grosso do Sul.

As investigações apontam que integrantes da organização, incluindo familiares dos alvos, movimentavam grandes quantias sem comprovação de origem lícita. Parte dos valores era fracionada e transferida entre contas de pessoas físicas e jurídicas para ocultar a procedência do dinheiro.

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