DO OLHAR ESPORTIVO
O goleiro Arthur Bittencourt entrou na Justiça do Trabalho pedindo a rescisão indireta do contrato com o Cuiabá por atraso de dois meses nos pagamentos. A ação foi distribuída no dia 9 de outubro na 3ª Vara do Trabalho de Cuiabá e tem valor de R$ 175.889,01.
A informação foi apurada pelo jornalista Fernando Soares, do site Esportes e Notícias, e confirmada pelo advogado que conduz o caso do atleta, Filipe Rino, especialista em direito esportivo.
Arthur chegou ao Cuiabá no início da temporada emprestado pelo Londrina, com vínculo até dezembro de 2025, mas ainda não entrou em campo. Ele começou o ano disputando posição com Mateus Pasinato, mas perdeu espaço após as chegadas de Guilherme Nogueira e Luan Polli — este último titular na Série B —, visto que Pasinato não atua mais na temporada.
O arqueiro do Dourado chegou a treinar separado dos demais atletas do elenco principal, sem sequer ser cotado pelo técnico Eduardo Barros entre os relacionados na competição nacional. Hoje, segue afastado e aguardando os próximos passos, com propostas de outros clubes.
A Lei Geral do Esporte, em vigor desde 2023, prevê que o atraso de dois meses em salários, direitos de imagem ou FGTS já permite ao atleta solicitar rescisão judicial do contrato. Antes, pela Lei Pelé, o prazo era de três meses. A nova norma busca dar mais agilidade e segurança jurídica aos jogadores em casos de inadimplência.
