terça-feira, 2 de dezembro de 2025
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CRIME EM VG

Justiça solta mulher de PM por falta de provas em morte de personal

A decisão é do juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal, que acolheu pedido do delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu

A Justiça de Mato Grosso revogou nesta terça-feira (23) a prisão temporária da farmacêutica Aline Valandro Kounz investigada pela morte da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, ocorrida no último dia 11, em Várzea Grande.

Aline é esposa do policial militar Raylton Duarte Mourão, que confirmou ser o autor do crime e está preso.

A decisão é do juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal, que acolheu pedido do delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, e teve concordância do Ministério Público, diante da ausência de indícios de autoria ou participação no crime.

Aline havia sido presa na manhã desta terça-feira, ao se apresentar na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá.

Ela estava foragida havia cerca de 11 dias, após ter a prisão temporária de 30 dias decretada. A farmacêutica se comprometeu a prestar depoimento sobre os fatos.

Segundo a defesa, Aline não participou do assassinato.

O advogado afirmou que ela fugiu por “desespero” após receber orientação do marido, que teria ligado dizendo que “fez uma besteira”.

Raylton Mourão se entregou à polícia no último domingo (21).

Em depoimento, confessou ser o autor dos disparos que mataram Rozeli e disse que o crime estaria relacionado a um processo judicial movido pela vítima contra ele e Aline, referente a danos materiais e morais após um acidente de trânsito em março.

Entenda o caso

Rozeli foi morta a tiros no dia 11 de setembro, dentro de seu carro, um Renault Sandero prata, quando seguia para a academia onde trabalhava, na Avenida Filinto Müller.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ela foi surpreendida pelos criminosos em uma motocicleta. Segundo a DHPP, o soldado da PM foi flagrado saindo de casa com uma moto e retornando horas depois a pé.

As investigações apontam que o crime teria sido motivado por uma ação judicial movida por Rozeli contra o casal, relacionada a um acidente de trânsito.

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