sexta-feira, 12 de setembro de 2025
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DEFENDEU ANISTIA

Mendes critica condenação de Bolsonaro e defende anistia: “não vi golpe, não vi tanque na rua”

Para o governador esse episódio marca um momento triste da história e representa a continuidade da polarização política

ANA MOURA – DA REDAÇÃO 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), se manifestou sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu uma anistia ampla como forma de pacificar o país. Para o chefe do executivo estadual, o episódio marca um “momento triste da história” e representa a continuidade da polarização política que tem dividido o Brasil.

“Eu, como brasileiro, não vi nenhum golpe. Não vi nenhum tiro, não vi nenhum tanque na rua. Pensar em fazer algo nunca foi crime nesse país”, disse Mendes.

Ele ainda evitou criticar diretamente o Supremo Tribunal Federal (STF), mas afirmou que viu um “julgamento político” no processo contra o ex-presidente. 

Durante a fala, Mendes também defendeu a anistia para os envolvidos nos atos do dia 8 de Janeiro, que resultaram em depredações na sede dos Três Poderes, em Brasília. Embora tenha reconhecido que houve excessos, o governador questionou o rigor das penas aplicadas e comparou a situação com a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“Fizeram algo errado? Fizeram, sim. Mas já vi o MST invadir o Congresso, depredar prédios públicos, e nunca vi ninguém ser condenado a 14, 17 anos de prisão. É isso que precisa mudar”, afirmou.

Mendes criticou ainda a forma como o debate político tem deixado de lado questões estruturais do país, como o déficit da Previdência, os juros altos e o crescimento da dívida pública.

“Enquanto o Brasil discute polêmicas, a economia está sendo sufocada. Isso não coloca comida na mesa e não resolve os problemas graves do país”, completou.

O governador finalizou defendendo que Bolsonaro receba o mesmo tratamento dado ao presidente Lula (PT), que foi absolvido pelo STF e voltou à presidência. “Lula se dizia injustiçado e foi anistiado. Bolsonaro também é um injustiçado e precisa da mesma anistia, agora pelo Congresso Nacional”, concluiu.

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