domingo, 19 de outubro de 2025
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TRÁFICO E JOGOS DE AZAR

Veja quem são o dono de time e o influenciador presos em operação

Ao todo, a operação cumpriu 38 medidas judiciais, sendo 10 mandados de prisão preventiva

O dono e presidente do SN Futebol Clube, Sebastião Lauze, conhecido como Veio, o influenciador digital Dainey Aparecido da Costa, vulgo Deniz Bet, são dois dos alvos da Operação Ludus Sordidus, deflagrada nesta quinta-feira (21) pela Polícia Civil.

Eles são investigados por participação em um esquema de jogos de azar, estelionato, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, vinculado à facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo a Polícia Civil, Sebastião, além de comandar o time de futebol em Várzea Grande, promovia ações sociais na região e ficou conhecido como “dono da quebrada”. Ele é apontado como responsável pelo controle de jogos de azar e suspeito de envolvimento em crimes de estelionato e tráfico de drogas.

Já Deniz Bet atuava divulgando jogos ilegais, e utilizava suas redes sociais para ostentar grandes quantias de dinheiro, além de viagens pelo Brasil e exterior.

Ao todo, a operação cumpriu 38 medidas judiciais, sendo 10 mandados de prisão preventiva; 8 mandados de busca e apreensão; 8 sequestros de imóveis; 12 bloqueios de contas e valores, que ultrapassam R$ 13,3 milhões.

As ordens foram expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juízo das Garantias de Cuiabá, com base em investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). As ações ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande e Nova Odessa (SP).

A investigação

As investigações começaram em dezembro de 2023, após a interrupção de uma reunião comunitária no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. Na ocasião, integrantes da facção criminosa encerraram o encontro sob ameaças, em uma clara demonstração de poder.

De acordo com a Polícia Civil, a motivação teria sido política: a irmã de um dos investigados era pré-candidata a vereadora e a presença de um secretário de Estado no evento levou o grupo a interpretar a reunião como ato político.

Com o avanço das apurações, foi possível identificar que a facção estava estruturada para a prática de crimes em bairros como Osmar Cabral, Jardim Liberdade e adjacências.

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