quarta-feira, 30 de julho de 2025
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OPERAÇÃO ARTEMIS

Homem é preso em Nova Mutum com mais de 500 arquivos de pornografia infantil

O indiciado pode cumprir até quatro anos de prisão

Um jovem de 24 anos foi preso nesta terça-feira (29), em Nova Mutum, por armazenar mais de 500 arquivos com conteúdo de pornografia infantil, alguns deles gerados com o uso de inteligência artificial.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil como parte da fase final da Operação Artemis, que combate a disseminação desse tipo de material na internet.

Segundo as investigações, o suspeito usava dados e equipamentos de outra pessoa para tentar esconder sua identidade.

As apurações apontam que os arquivos foram enviados para a internet entre os meses de maio e julho deste ano, o que reforçou o pedido de prisão preventiva devido à continuidade do crime.

A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Nova Mutum.

O homem foi indiciado por armazenar material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, crime que pode levar a até quatro anos de prisão.

O delegado da DRCI, Guilherme Fachinelli, responsável pela condução dos trabalhos, destacou a relevância da operação. “A prisão de hoje representa o encerramento de um ciclo estratégico da Operação Artemis. A repressão qualificada aos crimes cometidos em ambiente digital é uma das prioridades da Polícia Civil, sobretudo quando se trata de crimes tão graves como o abuso sexual infantil”, disse.

Operação Artemis

A Operação Artemis, nomeada em alusão à deusa grega protetora das crianças, foi iniciada em 2024, como uma força-tarefa da Polícia Civil, com o propósito de reafirmar o compromisso institucional no enfrentamento aos crimes virtuais e na proteção da infância e juventude.

Nas fases anteriores, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Tangará da Serra, Pontes e Lacerda e Nova Mutum, sempre com foco em indivíduos suspeitos de armazenar e compartilhar conteúdos envolvendo abuso sexual infantojuvenil.

A DRCI reforça que denúncias sobre crimes cibernéticos podem ser encaminhadas pelos canais oficiais da Polícia Civil e que a colaboração da sociedade é fundamental para a repressão desse tipo de delito.

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