quarta-feira, 22 de outubro de 2025
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FEMINICÍDIO NA CAPITAL

Policial que matou a esposa na frente dos filhos se entrega e fica em silêncio

O crime ocorreu no final da tarde deste domingo na residência do casal, no bairro Praeirinho

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O policial militar Ricker Maximiano de Moraes, de 35 anos, que matou a esposa, Gabrieli Daniel de Souza, de 31, se apresentou na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na noite deste domingo (25).

Durante o interrogatório, ele se mostrou abalado, chorando muito, mas não falou a motivação do crime, ficando em silêncio.

O crime ocorreu no final da tarde de ontem na residência do casal, no bairro Praeirinho, em Cuiabá, na frente dos dois filhos de três e cinco anos.

Após cometer o feminicídio, o policial fugiu levando as crianças. Ele foi até a casa do pai, onde deixou os filhos e a arma do crime.

Entretanto, quando a equipe da DHPP foi até o endereço para apreender a arma, ela já não estava no imóvel.

Segundo o delegado Edson Pick, responsável pela investigação, o objeto teria sido retirado do local pela Polícia Militar.

“A gente veio fazer a apreensão da arma do crime, que ele tinha deixado na casa do pai dele. Aqui é a casa do pai dele. E a Polícia Militar veio aqui e retirou a arma de onde ele tinha deixado. Então, mais uma vez, a Polícia Militar veio mexer na cena de crime”, disse à imprensa na noite de ontem.

“Com certeza, atrapalha demais a investigação. Eu não sei quem tirou a arma do local. Agora é aguardar a PM entregar a arma para dizer como é que ela pegou essa arma do local do crime. Atrapalha demais”.

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (26), a Polícia Militar afirmou que apreendeu a arma em local diverso de onde o crime foi praticado e a entregou à autoridade policial na delegacia, uma vez que o suspeito ainda não estava preso e poderia voltar ao local para pegá-la.

A corporação também informou que já abriu procedimento administrativo na Corregedoria-Geral para apuração dos fatos.

“A PM reforça que não coaduna com nenhum tipo de crime, seja na sociedade ou dentro da corporação”, disse na nota.

 

 

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