domingo, 20 de julho de 2025
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ELEIÇÃO EM SORRISO

PF deflagra segunda fase de operação contra suposto “caixa 2” na campanha de Alei

Investigações apontam para transações financeiras realizadas de forma ilegal durante campanha

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (20) a segunda fase da Operação Rustius, com o objetivo de investigar a suposta arrecadação de verbas ilegais para a campanha do prefeito eleito de Sorriso, Alei Fernandes (União), em 2024.

Os policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral.

A ação visa coletar novos elementos que auxiliem na apuração dos fatos.

Os elementos de informação colhidos no inquérito indicam que várias transações financeiras da campanha foram realizadas de forma ilegal.

A suposta fraude teria ocorrido para ocultar gastos da campanha eleitoral que, caso contabilizados na prestação de contas, ultrapassariam o limite permitido pela legislação.

Até o momento, 17 pessoas foram formalmente indiciadas.

A primeira fase foi deflagrada em dezembro do ano passado. Na ocasião,  os agentes federais cumpriram nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Sorriso e Cuiabá, além de uma medida cautelar pessoal, que inclui a entrega do passaporte do investigado, a proibição de sair da cidade e o impedimento de contato com outros envolvidos na investigação.

A investigação teve início após a apreensão de R$ 300 mil em espécie com um dos principais apoiadores da campanha eleitoral de Alei, dias antes das eleições.

Outro lado 

Por meio de nota, a defesa de Alei e seu vice, Acácio Ambrosini, negou as acusações.

Leia na íntegra:

NOTA À IMPRENSA

Em respeito ao Poder Judiciário Eleitoral e à legislação processual, a defesa técnica do Prefeito eleito Alei Fernandes e de seu Vice Acácio Ambrosini tem o dever de respeitar o sigilo que foi imposto ao caso.

De toda sorte, diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos.

Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal.

É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani.

É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019.

Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius.

Rodrigo Cyrineu, advogado.

 

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